Em
física, um
buraco de verme ou
buraco de minhoca é uma característica
topológica hipotética do
continuo espaço-tempo, a qual é, em essência, um "atalho" através do
espaço e do
tempo. Um buraco de verme possui ao menos duas "bocas" conectadas a uma única "garganta" ou "tubo". Se o buraco de verme é
transponível, a
matéria pode "viajar" de uma boca para outra passando através da garganta. Embora não exista evidência direta da existência de buracos de verme, um contínuo espaço-temporal contendo tais entidades costuma ser considerado válido pela
relatividade geral.
O nome "buraco de verme" vem de uma analogia usada para explicar o fenômeno. Da mesma forma que um verme que perambula pela casca de uma
maçã poderia pegar um atalho para o lado oposto da casca da fruta abrindo caminho através do miolo, em vez de mover-se por toda a superfície até lá, um viajante que passasse por um buraco de verme pegaria um atalho para o lado oposto do
universo através de um túnel topologicamente incomum.