O
Anarquismo cristão (também conhecido como
cristianismo libertário) com base nos ensinamentos de
Jesus defende que a única autoridade legítima é
Deus e repudia qualquer autoridade secular. Alguns anarquistas cristãos se opõem ao uso da
violência tanto para ataque como para defesa. Contudo,
vertentes libertárias como a dos
taboritas, sob o comando militar de
Jan Zizka, baseadas em passagens como , , , entre outras, não hesitaram em fazer uso da força.
Os anarquistas cristãos se opõem a todo tipo de
tirania local ou global, sugerem que há plena compatibilidade entre
anarquismo e
cristianismo, e argumentam que uma das razões pelas quais
Jesus foi perseguido pelo governo romano, pelos líderes religiosos e pelo
Sinédrio, foi porque foi visto como um
anarquista, como uma ameaça ao
status quo. Para eles, a liberdade é justificada espiritualmente através dos ensinamentos de
Jesus, e que, na história, o desvio desses ensinamentos foi promovido principalmente por
Constantino.
Entre outras coisas, Jesus foi perseguido por realizar curas no dia de
sábado, o que segundo seus acusadores, violava a
lei mosaica. Além disso, Ele se auto denominou
Filho de Deus, o que os doutores da lei de
Moisés afirmaram se tratar de uma
heresia. E mais, Jesus foi julgado pelas leis de Roma e crucificado por
soldados romanos. Ou seja: Jesus é um fora da lei; a lei da sua época foi a justificativa para a sua condenação e calvário. O Filho de Deus foi condenado pelo poder
político.