Algumas formas de anarco-comunismo, tais como o
anarquismo insurrecionário são fortemente influenciadas pelo
individualismo radical, acreditando que o anarco-comunismo é o melhor sistema para a satisfação da liberdade individual. Alguns anarco-comunistas enxergam o anarco-comunismo como uma forma de reconciliar a oposição entre o indivíduo e a sociedade. Enquanto alguns anarco-comunistas (e
anarquistas coletivistas também) rejeitam o "individualismo" e "coletivismo" como conceitos ilusórios, argumentando que um indivíduo sacrificar-se pela sociedade pelo "bem maior" ou ser dominado pela "comunidade" ou "sociedade" não ser possível porque a sociedade é composta por indivíduos e não por uma unidade coesa separada do indivíduo, de tal forma que o controle coletivo sobre o indivíduo é tirânico e anti-anarquista; Outros, como Lucien van der Walt e Michael Schmidt, argumentam que "Anarquistas não [...] identificam a liberdade como o direito para que todos façam exatamente o que bem desejarem, mas como uma ordem social onde o esforço coletivo e as responsabilidades - isto é, as obrigações - podem prover uma base material e um nexus social onde a liberdade individual consegue existir." Eles argumentam que "a liberdade genuína e a individualidade só podem existir em uma sociedade livre" e que em contraste ao "individualismo misântropo e burguês", o anarquismo é baseado em "uma profunda paixão pela liberdade, entendida como um produto social; um profundo respeito por direitos humanos, uma profunda celebração da humanidade e seu potencial; e um comprometimento com uma forma de sociedade onde a 'verdadeira individualidade' estivesse irrevogavelmente ligada à 'mais alta sociabilidade comunista'"