Baird terminou sendo substituído por Farnsworth Wright após catorze edições. Wright (que sofria de
Mal de Parkinson) deu à
Weird Tales uma identidade única, publicando histórias e contos de
H.P. Lovecraft, bem como as histórias de Seabury Quinn, personagem de grande sucesso criado por Jules de Grandin. Outro contribuidor de grande nome foi
Robert E. Howard, cujas histórias de
Conan, entre outras, gozavam de imensa popularidade. Durante sua carreira como editor, Wright também abriu as portas para outros artistas como
Robert Bloch e Clark Ashton Smith, até sua aposentadoria em março de
1940. Wright morreu pouco depois, em junho do mesmo ano.
A
Weird Tales esteve em meio a batalhas financeiras durante toda a vida, e, como a maioria das revistas pulp, incluindo a lendária publicação de
romance policial Black Mask, sofria com a competição de
revistas em quadrinhos, novelas de rádio e, pouco depois, de
livros de bolso. Depois da morte de Lovecraft e da aposentadoria de Wright a
Weird Tales tomou um direcionamento diferente, resultando em seu declínio constante, até que finalmente fechou suas portas, em setembro de
1954, com um total de 279 lançamentos. Sob o trabalho editorial de Dorothy McIlwraith, os anos finais da revista distinguiram-se por uma cheia de novos talentos, incluindo figuras de porte como Robert Bloch, Manly Wade Wellman,
Fritz Leiber, Henry Kuttner,
C. L. Moore,
Theodore Sturgeon, Joseph Payne Brennan e Margaret St. Clair, além de trechos ocasionais de Lovecraft, nunca terminados pelo autor mas completados por outros escritores, e pastiches Lovecraftianos escritos por
August Derleth,
executor literário de Lovecraft, assim apontado pelo próprio autor. Derleth, contudo, apresentava melhor qualidade nos trabalhos de criação própria .