Walter Alves Neves é um
biólogo,
arqueólogo, professor e
antropólogo evolutivo
brasileiro, responsável pelo estudo de
Luzia, o esqueleto humano mais antigo do continente
americano que foi descoberto pela arqueóloga francesa
Laming-Emperaire durante a década de 1970, e pela inscrição rupestre também mais antiga do continente americano (falocêntrica) o "taradinho".
É graduado em Ciências Biológicas pela
USP (
1981), pré-doutorado (não existia doutorado sanduíche) nas Universidades de
Stanford e
Berkeley (
1982), doutorado em Ciências Biológicas pela USP (
1984), pós-doutoramentos pelo Center for American Archeology, Universidade de
Illinois (
1985) e pelo Departamento de Antropologia da USP (1991-92), Livre Docência em
Evolução Humana pelo departamento de Genética e Biologia Evolutiva da USP (
2000). Durante o pré-doutoramento foi supervisionado pelo Prof.
Cavalli-Sforza que estuda a evolução humana a partir de marcadores moleculares. O Walter trabalhou com marcadores craniométricos durante seis meses sob a supervisão do Prof. Cavalli-Sforza.
É professor titular (2008 - ), associado (2000 - 2008) e doutor (1992 - 2000) do departamento de genética e biologia evolutiva da USP, onde fundou e coordena o Laboratório de Estudos Evolutivos Humanos, único do gênero da
América Latina. Tem produção científica desde 1980 e orientação a graduandos e pós-graduandos nas áreas de antropologia ecológica, antropologia biológica, arqueologia pré-histórica, ecologia humana e psicologia evolutiva durante seus vínculos com a USP e com o
Museu Goeldi no Pará (1988 - 1992). Ministra duas disciplinas no Instituto de Biociências da USP, implicações biológico-evolutivas do comportamento humano (para a pós-graduação) e biologia evolutiva (para a graduação).