O Vamos à Luta compõe a
Oposição de Esquerda da UNE (
União Nacional dos Estudantes), fazendo ferrenhas críticas à
Direção Majoritária (UJS/
PCdoB e
CNB-
DS/
PT - governistas) e também ao
Campo Popular (oposição moderada vista como um "governimo crítico"). Estando no pólo mais à esquerda dentro da
Oposição de Esquerda, o Vamos à Luta costuma criticar também as ações e concepções dos outros coletivos da oposição (esses referenciados no
PCR e em outras correntes do PSOL), vistas por esse grupo como vacilantes, acuadas e por vezes conciliadoras com os outros campos políticos ou que capitulam ao governo. Coerente com as políticas da CST, o Vamos à Luta também direciona essas críticas à ANEL (uma outra entidade estudantil que propõe-se como alternativa à UNE), principalmente à direção majoritária dessa entidade (a juventude do
PSTU).
Nas disputas do movimento estudantil, pelo fato do Vamos à Luta combater intransigentemente os coletivos, as candidaturas e os projetos governistas, acaba tornando-se um dos principais rivais das juventudes do PT e do PCdoB. Nas eleições de
Diretório Central dos Estudantes (DCE) da
UFF e da
Unirio de
dezembro de
2014, o Vamos à Luta alega ter sofrido uma campanha de calúnias por parte dos grupos pró-governo, com o eixo "CST é de direita", além de agressões físicas. Outro episódio recente foi durante a 9ª
Bienal de Cultura da UNE (
fevereiro de
2015), onde o Vamos à Luta participou denunciando em coro o ajuste fiscal do governo Dilma e suas alianças tidas como conservadoras, além de ter chamado de mentiroso o
ministro-chefe Miguel Rossetto (PT), convidado pela direção da UNE para discursar e defender o governo. Novamente as juventudes governistas gritaram "CST é de direita" em resposta e, no final do debate, Rosseto teve que sair escoltado por seguranças. O episódio foi publicado pelo Estadão e o vídeo na internet recebeu mais de 680 mil visualizações.