Unionismo, na
Irlanda, é uma crença na conveniência de um completo relacionamento constitucional e institucional entre a Irlanda e a
Grã-Bretanha baseado nos termos do
Act of Union 1800 o qual fundiu ambos os países em
1801 sob a forma do
Reino Unido. A expressão deve sua origem às campanhas feitas pelos opositores da
autonomia irlandesa em fins do
século XIX e início do
século XX para evitar a criação de um
parlamento autônomo totalmente irlandês dentro do Reino Unido. Por causa do seu desejo de manter o
Act of Union como ele havia sido criado em
1800, sem qualquer sistema de
delegação, tornaram-se conhecidos como
unionistas.
Alguns acreditam que a oposição unionista à autonomia não era baseada simplesmente no desejo de uma estrutura diferente de governança, mas refletia uma diferença fundamental em perspectivas, crenças, definição e cultura entre os nacionalistas e os unionistas irlandeses. Por outro lado, os nacionalistas eram predominantemente, mas não exclusivamente,
católicos, enquanto os unionistas eram predominantemente, mas não universalmente,
protestantes. Alguns eram descendentes de colonos
ingleses e
escoceses que chegaram à província do
Ulster, especialmente da
plantation do
Ulster, a partir do início do
século XVII.