Ciclone tropical é um termo geral para esse fenômeno
meteorológico, mas dependendo de sua localização geográfica e de sua intensidade, os ciclones tropicais podem ganhar várias outras denominações, tais como
furacão,
tufão,
tempestade tropical,
tempestade ciclônica,
depressão tropical ou simplesmente
ciclone.
Produzem
ventos e
chuvas como qualquer outra região onde há significativas taxas de variação da pressão atmosférica. Entretanto, as taxas de variação da pressão atmosférica em ciclones tropicais são em geral muito acentuadas, e associadas à presença de calor e umidade em abundância sobre os oceanos quentes, as chuvas e ventos podem ser particularmente intensos. Os ciclones tropicais também são capazes de gerar ondas fortíssimas e a
maré de tempestade, uma elevação do nível do
mar também causado pelos ventos intensos quando o sistema se aproxima de uma região costeira. Estes fatores secundários podem ser tão devastadores quanto os ventos e as chuvas fortes. Os ciclones tropicais formam-se a partir de perturbações atmosféricas sobre grandes massas de água quente, onde há alta concentração de calor e umidade que funcionam como seu combustível. No entanto, perdem sua intensidade assim que alcançam regiões costeiras e o continente, pois o calor e a umidade já não estão mais disponíveis. Esta é a razão de as regiões costeiras serem geralmente as áreas mais afetadas pela passagem de um ciclone tropical; regiões afastadas da costa são geralmente poupadas dos ventos mais fortes. Entretanto, as chuvas torrenciais podem causar
enchentes severas e as marés de tempestade podem causar imensas inundações costeiras; em algumas ocasiões a água do mar pode chegar a mais de 40
quilômetros da costa. Seus efeitos podem ser devastadores para a população humana, embora possam amenizar
estiagens. Muitos ciclones tropicais formam-se quando as condições
atmosféricas em torno de uma perturbação fraca na atmosfera são favoráveis. Esta é a maneira mais comum para a formação de um sistema, mas existem outros meios menos comuns para a formação de um ciclone tropical: um ciclone extratropical pode estar sobre águas suficientemente quentes e imerso em uma região com alta disponibilidade de calor e umidade, tendo todas as condições para se transformar em um ciclone tropical. Este foi o caso do
furacão Catarina em 2004, que atingiu a costa da região sul do Brasil como um ciclone tropical com ventos de até 185 km/h.