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Tricerátopo
O tricerátopo (Triceratops horridus, do latim "cabeça com três chifres") foi um tipo de dinossauro herbívoro e quadrúpede que viveu no fim do período Cretáceo, durante o Maastrichtiano, principalmente na região que é hoje a América do Norte. É um dos últimos gêneros conhecidos de dinossauros não-aviários, e extinguiu-se no evento de extinção do Cretáceo-Paleogeno a 66 milhões de anos atrás. O termo Tricerátopo, que significa literalmente "cabeça com três chifres", é derivado do grego τρί - (tri-), que significa "três", (Keras) que significa "chifre", e (ops) que significa "cabeça".

Tinha um grande folho ósseo e três chifres em seu grande corpo de quatro patas, e tinha semelhanças com os modernos rinocerontes, O Triceratopo é um dos dinossauros mais facilmente reconhecíveis e o mais conhecido ceratopsídeo. Ele foi contemporâneo do temível Tiranossauro e foi, provavelmente, predado por ele, embora não haja certeza sobre os dois terem lutado, essa é uma cena muitas vezes representada em exposições de museus tradicionais e imagens populares. A localização exata do gênero Triceratops dentro do grupo dos ceratopsídeos tem sido muito debatida por paleontólogos. Duas espécies, T. horridus e T. prorsus, são consideradas válidas apesar de muitas outras espécies terem sido nomeadas. Uma pesquisa publicada em 2010 sugere que o contemporâneo Torossauro, um ceratopsídeo considerado por muito tempo como membro de um gênero separado, seria o Tricerátopo em sua forma madura, uma visão não aceita por todos Um estudo publicado em 2012 por Daniel Field e Nicholas Longrich, pesquisadores de Yale,viria a discordar desta afirmação, sustentando que os dois deveriam ser classificados como espécies separadas A descoberta do primeiro crânio de tricerátopo ocorreu em 1888 em Denver, no estado americano do Colorado. Já em 1889, um ano após a descoberta, Othniel Charles Marsh fez a nomeação oficial da espécie. O Tricerátopo foi documentado com base em numerosos fósseis recolhidos desde que o gênero foi descrito pela primeira vez em 1889, incluindo pelo menos um esqueleto completo de um indivíduo Como o paleontólogo John Scannella observou: "É difícil sair para a Formação Hell Creek e não tropeçar em cima de um declive formado por restos de Triceratopo". Quarenta e sete crânios completos ou parciais foram descobertos apenas nessa área durante a década de 2000-2010. Espécimes que representam as fases de vida de filhote a adulto foram encontrados

A função do folho e dos três distintivos chifres faciais inspirou longo debate. Tradicionalmente, estes foram vistos como armas de defesa contra predadores. Teorias mais recentes, observando a presença de vasos sanguíneos nos ossos do crânio dos ceratopsídeos , consideram que é mais provável que esses recursos fossem utilizados principalmente para identificação, no acasalamento e para mostrar disposição de dominância, de forma muito semelhante com as galhadas e os chifres das renascabra-das-rochosas e besouros-rinoceronte atuais a teoria encontra apoio adicional se o torossauro representar a forma madura do Tricerátopo, pois isso significaria que o folho também desenvolvia buracos (fenestras), quando os indivíduos atingiam a maturidade, tornando a estrutura mais útil para a exibição do que para defesa.


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