Na
mecânica de meios contínuos, a
teoria das deformações infinitesimais é uma abordagem matemática para a descrição da
deformação de um corpo sólido no qual os
deslocamentos das partículas materiais assumem-se como sendo pequenos (de facto, infinitesimalmente pequenos), em relação à dimensão relevante do corpo, pelo que a geometria e as propriedades constitutivas do material (como a
densidade e a
rigidez) em cada ponto do espaço podem ser consideradas como inalteradas pela deformação.
Com esta suposição, as equações da mecânica de meios contínuos são simplificadas de forma considerável. Esta abordagem também pode ser denominada de
teoria das pequenas deformações,
teoria dos pequenos deslocamentos ou
teoria do pequeno gradiente de deslocamentos. Esta contrasta com a
teoria das deformações finitas, onde é feita uma suposição oposta.
A teoria das deformações infinitesimais é comummente adoptada pela engenharia civil e mecânica para a análise de tensões de estruturas construídas a partir materiais elásticos relativamente rígidos como o
betão e o
aço, pelo que o objectivo comum no dimensionamento de tais estruturas é a minimização das suas deformações sob
cargas típicas.