A
teologia cristã procura a
razão no interior da
fé cristã. Segundo a fórmula de
santo Anselmo de Canterbury, a teologia é
fides quaerens intellectum ("a fé que procura a inteligência").Trata-se, pois, de uma tentativa da inteligência racional de abordar a fé por meio das categorias filosóficas (
gregas, no início e, posteriormente,
modernas).
Nessa perspectiva, a teologia cristã é um discurso de
fé acerca de tudo quanto se relaciona a Deus, aos propósitos divinos, às relações entre Deus e o Homem, à
Bíblia (e outras fontes consideradas como divinamente inspiradas) e à doutrina cristã. Encontra-se expressa, basicamente, em quatro grandes seções:
Os teólogos cristãos recorrem à
exegese bíblica e à análise racional para entender, explicar, testar, criticar e defender o
Cristianismo. A teologia também pode ser utilizada para atestar a veracidade do
cristianismo, compará-lo a outras tradições ou religiões, defendê-lo de críticos, corroborar qualquer reforma cristã, propagar o cristianismo ou para uma variedade de outras finalidades. A teologia cristã foi de grande influência na
Europa ocidental, especialmente na
Europa pré-moderna.