O
templo de Ártemis (ou
templo de Diana) foi uma das
sete maravilhas do Mundo Antigo, localizado em
Éfeso. Foi o maior templo do mundo antigo, e durante muito tempo o mais significativo feito da
civilização grega e do
helenismo, construído para a
deusa grega Ártemis, da caça e dos animais selvagens. Foi construído no
século VI a.C. no
porto mais rico da
Ásia Menor pelo arquiteto
cretense Quersifrão e por seu filho,
Metagenes. Era composto por 127 colunas de
mármore, com 20 metros de altura cada uma. Duzentos anos mais tarde foi destruído por um grande incêndio, e reerguido por
Alexandre, o Grande. Atualmente, após sucessivos terremotos e saques, apenas uma solitária
coluna do templo reerguida por arqueólogos alemães no século XIX encontra-se de pé.
O templo de Ártemis homenageava a deusa dos
bosques, a Diana
romana. Os colonizadores gregos encontraram os habitantes da Ásia Menor cultuando uma deusa que identificaram como Ártemis. Então construíram um pequeno templo que foi reconstruído e aumentado muitas vezes. Somente na quarta expansão o templo, que levou 120 anos para ser terminado, foi incluído na lista das
sete maravilhas do mundo antigo. Media 138 metros de comprimento por 71,5 metros de largura com colunas de 19,5 metros de altura e era famoso pelas obras de
arte, entre elas a
escultura da deusa em
ébano,
ouro,
prata e
pedra preta. Foi destruído duas vezes: a primeira em
356 a.C. (na noite do nascimento de Alexandre) num incêndio causado por
Heróstrato; sendo reconstruído a seguir; foi pilhado e parcialmente destruído em 260 d.C.. por um ataque dos
godos.
Documentos registram que estava em razoável estado de conservação no século VI d.C., mas muito material utilizado em sua estrutura já estava sendo utilizado para a construção de igrejas em Éfeso, tendo sido a destruição do templo se intensificado e completada com a invasão otomana, quando alguns de seus últimos vestígios foram aproveitados em mesquitas. Restam algumas
esculturas e objetos, expostos em
Londres. No templo, chegaram a trabalhar centenas de sacerdotisas virgens, as quais praticavam a abstinência sexual e artes mágicas, acreditando na superioridade feminina.