Na
lógica proposicional, uma
tautologia (do grego ταυτολογία) é uma fórmula proposicional que é verdadeira para todas as possíveis
valorações de suas variáveis proposicionais. Por exemplo, a fórmula proposicional ("
A ou não-
A") é uma tautologia, porque é verdadeira para todas as valorações de
A. Existem exemplos mais complexos tais como ("
A e
B; ou não-
A; ou não-
B"). O primeiro a usar o termo lógica proposicional foi o
filósofo Ludwig Wittgenstein em 1921.
A negação de uma tautologia é uma
contradição ou
antilogia, uma fórmula proposicional que é falsa independentemente dos valores de verdade de suas variáveis. Tais proposições são ditas
insatísfatíveis. Reciprocamente, a negação de uma contradição é uma tautologia. Uma fórmula que não é nem uma tautologia nem uma contradição é dita
logicamente contingente. Tal fórmula pode ser verdadeira ou falsa dependendo dos valores atribuídos para suas variáveis proposicionais.
Uma propriedade fundamental das tautologias é que existe um procedimento efetivo para testar se uma dada fórmula é sempre satisfeita (ou, equivalentemente, se seu complemento é insatisfatível). Um método deste tipo usa as tabelas-verdade. O
problema de decisão de determinar se uma fórmula é satisfatível é o problema de satisfabilidade booleano, um exemplo importante de um problema
NP-completo na
teoria da complexidade computacional.