Tamara foi proclamada como
herdeira aparente e co-governante pelo seu pai Jorge III em 1178, mas ela enfrentou uma significativa oposição da aristocracia devido a sua ascensão e total controle do poder, após a morte de seu pai. Mesmo assim, ela teve sucesso em neutralizar a oposição e embarcou em uma série de viagens promovendo uma política externa, principalmente com os seus rivais
Seljúcidas e
Bizantinos. Apoiada pelo exército da elite, Tamara foi capaz de dar continuidade à expansão do império de seus predecessores, dominando o
Cáucaso até a sua queda com a invasão
Mongol, duas décadas após a sua morte..
A associação de Tamara com esse período de reavivação cultural e política, aliada com o fato de ser uma governante mulher, levou a muitas idealizações e romantização de sua imagem. Ela ainda é considerada como um importante símbolo na cultura popular da
Geórgia e também foi canonizada pela
Igreja Ortodoxa Georgiana.