Em Junho de 2015, por um valor a rondar os 400 milhões de euros, o então Primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, procedeu à semi-privatização da companhia aérea e vendeu a maioria das acções do Estado Português que era então accionista maioritário da TAP Portugal e esta passou a ser controlada em 61% pelo consórcio privado
Gateway, 34% pelo
Estado Português através da
Parpública e 5% pelos colaboradores e funcionários da TAP Portugal. Esta venda, foi severamente criticada pelos funcionários da TAP e por grande parte da população do país, chegando a gerar diversas manifestações.
Após as eleições legislativas realizadas a 4 de Outubro de 2015 e com a entrada em funções do novo governo liderado por
António Costa, a 26 de Novembro de 2015, o novo governo
PS, apoiado pelo Bloco de Esquerda, PCP e PEV, procedeu de imediato ao processo de "trazer de volta" a maioria do capital da TAP para o Estado Português. A 6 de Fevereiro de 2016, o Governo assinou o acordo com o consórcio privado que detinha então a maioria das acções, de forma a que a companhia área voltasse a ser controlada maioritariamente pelo Estado. Para conseguir voltar a ter a maioria do capital accionista da TAP Portugal, o Estado Português pagou ao consórcio 1,9 milhões de euros. Desde então, a estrutura accionista da TAP Portugal é controlada da seguinte forma: 50% pelo
Estado Português, através da
Parpública 45% pelo consórcio privado
Gateway, com o
Grupo Barraqueiro de
Humberto Pedrosa e o Grupo
David Neeleman, e os restantes 5% continuam na posse dos colaboradores e funcionários da TAP Portugal.