Em
física de partículas,
supersimetria (comumente abreviada como
SUSY) é uma simetria que relaciona uma
partícula fundamental com um certo valor de
spin com outras partículas com spins diferentes por meia unidade. Em uma teoria com essa simetria, para cada
bóson existe um
férmion correspondente com a mesma massa e mesmos números quânticos internos, e vice-versa.
Até agora, só existem evidências indiretas para a existência de supersimetria. Uma vez que os parceiros supersimétricos das partículas do
Modelo Padrão ainda não foram observados. A supersimetria, se ela existir, deve ser uma simetria quebrada, o que permite que as parceiras supersimétricas sejam mais pesadas que suas correspondentes no Modelo Padrão.
Se a supersimetria existir próxima a escala de
TeV, ela permite a solução do
problema de hierarquia do Modelo Padrão, isto é, o fato de que a massa do
bóson de Higgs está sujeita a correções quânticas que fariam ela tão grande a ponto de indeterminar a consistência interna da teoria. Nas teorias supersimétricas, por outro lado, as contribuições para as correções quânticas vindo das partículas do Modelo Padrão são naturalmente canceladas pelas contribuições dos seus parceiros supersimétricos correspondentes. Outras características relevantes da supersimetria na escala de TeV é o fato de que ela permite uma
unificação em altas energias das
interações fracas,
interações fortes e
eletromagnetismo, e o fato de que ela fornece um candidato para
matéria escura e um mecanismo natural para a quebra da
simetria eletrofraca.