Subura ou
Suburra é um vale situado no interior da área de
Roma, na
Itália. Estende-se do final sul do
Viminal ao final ocidental do
Esquilino, no Ópio, que foi conectado com o
Fórum Romano pelo
Argileto, e continuou a leste entre o Ópio e o
Císpio pelo
Clivo Suburano, terminando na
Porta Esquilina. Ao Subura estão ligadas outras duas depressões, a primeira delas ao norte, entre o Viminal e o
Quirinal, e uma terceira a nordeste, entre o Císpio e o Viminal, e que foi marcada pelo Vico Patrício. Atualmente o vale de Subura é atravessados pelas modernas
Via Cavour e .
De acordo com as referências fornecidas na literatura latina e inscrições, Subura era fervente, clamorosa, um refúgio de prostitutas, de revendedores de provisões, iguarias e adornos. Diz-se que certa vez
Júlio César e Lúcio Arrúncio Estela,
cônsul em 101, viveram ali. É incerta a origem etimológica do nome Subura, porém presume-se que seja uma corruptela de Sucusa, no Célio, e que por alguma razão desconhecida passou a ser usada para designar, em tempos históricos, o vale, tendo sido inclusive usada como um adjetivo em "Região Suburana" (
regio Suburana). O nome Subura é encontrada num fragmento do
Plano de Mármore, na literatura tardia e durante a
Idade Média, sendo utilizado como nome para várias igrejas situadas entre Tor di Conti e São Pedro em Viscoli.