Smaug, o Dourado, ou simplesmente
Smaug, é um
dragão fictício criado por
J. R. R. Tolkien na obra
O Hobbit (1937), na qual é o
antagonista. Na história, ele vive nas masmorras da
Montanha Solitária (também conhecida no idioma
sindarin como Erebor) na
Terra Média, depois de expulsar os seus antigos moradores, os
anões, para se apropriar de suas riquezas após destruir a cidade de Valle, situada ao pé da Montanha e habitada por
homens. Com o retorno de
Sauron à Terra Média, o
mago Gandalf teme um possível papel do dragão nos planos de conquista do inimigo. Ao mesmo tempo, Gandalf é visitado pelo anão
Thorin, Escudo de Carvalho, que lhe pede conselhos para recuperar sua herança perdida. O mago se oferece para organizar uma comitiva composta pela companhia de Thorin e o
hobbit Bilbo Bolseiro. Assim, organizando a busca de Erebor, que fará com que os anões recuperem os tesouros que lhes pertencem, enquanto libertam o norte de
Rhovanion da influência do dragão.
Smaug foi muitas vezes comparado pelos críticos aos dragões da
mitologia nórdica. Com efeito,
O Hobbit possui muitas de suas inspirações nos trabalhos desta mitologia, incluindo
Beowulf, o qual Tolkien traduziu em um trabalho acadêmico. Segundo esta abordagem, Smaug pode ser interpretado como uma figura da
avareza. Analises também avaliaram sua inteligência e perspicácia maligna ao lado do
Necromante como uma criatura da destruição, e perceberam sua semelhança com o dragão lendário
Fafnir, personagem da
Saga dos Volsungos.
Desde sua aparição original junto ao livro, o personagem foi adaptado em diversos meios de artes visuais, incluindo as ilustrações de John Howe, peças de concertos musicais como a de Carey Blyton, e animações ou
filmes em live action, como a adaptação cinematográfica
O Hobbit de Peter Jackson. Graças ao seu tesouro, vem sendo descrito como um dos personagens mais ricos da literatura e ficção.