A
Segunda Guerra Civil da República de Roma, também conhecida como
Guerra Civil Cesariana, foi um
conflito militar ocorrido entre
49 a.C. e
45 a.C.. Foi o confronto pessoal de
Júlio César contra a facção tradicionalista e conservadora do
senado, liderada militarmente por
Pompeu Magno. A guerra terminou com a derrota da facção tradicionalista e a ascensão definitiva de César ao poder absoluto como
ditador romano.
A crescente popularidade de César entre a
plebe e o aumento do seu poder depois dos seus sucessos na
Gália, fez com que os seus inimigos, influenciados por
Catão, o Jovem, tentassem destruí-lo politicamente. Assim, tentaram arrebatar-lhe o cargo de governador da Gália, para posteriormente julgá-lo, desencadeando uma grave crise política que inundaria de violência política as ruas de
Roma.
Em , o
senado aprovou uma moção para que César deixasse o seu cargo de
governador.
Marco Antônio, com o poder de
tribuno da plebe, vetou a proposta. Após esta
votação, teve início uma violenta perseguição a César e a seus partidários, patrocinada pela facção conservadora. Antônio havia deixado Roma diante do risco de ser assassinado. Sem a oposição do senado, Antônio declarou
estado de emergência e concedeu poderes excepcionais a Pompeu. César respondeu com a famosa cruzada com suas
tropas, atravessando o
rio Rubicão, em direção à
Itália, assim deu-se início a guerra civil.