Nos finais do século XVIII, já se havia popularizado a expressão
Século de Ouro, com a qual
Lope de Vega aludia a si próprio e que suscitava a admiração de
Don Quixote em seu famoso discurso sobre a Idade de Ouro. No século XIX, terminou-se de consagrar a expressão quando o hispanista norte-americano
George Ticknor em sua história da literatura espanhola, aludindo ao famoso mito da teogonia de
Hesíodo, que imaginava uma série de idades de homens associados a metais distintos, cada vez mais degradados.
Com sua união dinástica, os
reis católicos delinearam um estado politicamente forte, consolidado mais adiante, cujos êxitos causaram inveja a alguns intelectuais contemporâneos, como
Nicolau Maquiavel, porém, ideologicamente dominado por uma
inquisição eclesiástica.