Segundo
Martin Millett, a romanização teria começado de cima para baixo, com as classes superiores adotando a cultura romana em primeiro lugar e, de modo mais lento, essa assimilação teria se espalhado para as regiões mais internas e periféricas entre os camponeses. Outras perspectivas, no entanto, ressaltam a participação dos nativos nesse processo de mudanças dentro do Império Romano, resultando na adaptação de práticas e conceitos utilizados em Roma, de modo a satisfazer os interesses locais.
A título de exemplificação dos mecanismos desse processo de romanização, podemos destacar a construção de cidades , locais em que se manifestava e se exercia o ideal de cidadão romano, reforçando a ideia do ser romano entre os nativos.