Rhythm and blues ou
R&B é um termo comercial introduzido nos
Estados Unidos no final de
1940 pela revista
Billboard. Teve uma série de mudanças no seu significado. Começando na
década de 1960, após este estilo de música contribuir para o desenvolvimento do
rock and roll, a expressão R&B passou a ser utilizada - especialmente por grupos
brancos - para se referir a estilos musicais que se desenvolveram a partir do
blues e do associado eletric blues, bem como o
gospel e a
soul music. Desde a
década de 1990, o termo
R&B contemporâneo é utilizado principalmente para se referir a um subgênero com influencias de
soul,
funk e
hip-hop na
música pop. Em suas primeiras manifestações, o chamado
rhythm and blues era uma versão negra de um predecessor do
rock. Foi fortemente influenciado pelo
jazz, particularmente pelo chamado
jump blues (
Blues em andamento acelerado, mais precisamente o
boogie woogie, influenciado por
big bands, especificamente o
swing) assim como pelo
gospel. Por sua vez, também influenciou o
jazz, dando origem ao chamado
hard bop (produto da influência do
rhythm and blues, do
blues e do
gospel sobre o
bebop) e posteriormente ao
Jazz Fusion e
Smooth Jazz. Os músicos davam pouca atenção às distinções feitas entre o
jazz e o
rhythm and blues, e geralmente gravavam nos dois gêneros. Várias bandas (como as que acompanhavam os músicos Jay McShann, Tiny Bradshaw, e
Johnny Otis) também gravavam
rhythm and blues. Mesmo um ícone de arranjos
bebop como
Tadd Dameron também produziu arranjos R&B para Bull Moose Jackson, e trabalhou dois anos como
pianista de Bull Moose após se estabelecer como músico de
bebop. Um dos nomes que se destacou neste gênero foi
Muddy Waters.
O termo caiu em desuso nos anos 60, e foi substituído por
soul e
Motown, porém ressurgiu nos últimos anos para designar a música negra norte-americana abrangendo o
pop, fortemente influenciado pelo
hip hop, pelo
funk, e pelo
soul. Neste contexto, só a abreviatura
R&B é usada, e não a expressão toda.