O
Reino do Egito (em
árabe egípcio: المملكه المصريه) foi o primeiro Estado moderno egípcio, que durou de
1922 a
1953. O Reino foi criado em 1922, quando o governo britânico acabou unilateralmente seu
protetorado sobre o
Egito, em vigor desde
1914. O
Sultão Fuad I tornou-se o primeiro rei do novo estado.
Farouk sucedeu seu pai como rei em
1936.
Antes do Reino, o Egito, havia sido ocupado e controlado pelo
Reino Unido a partir de
1882, quando forças europeias invadiram para reforçar o regime de que devia contra o crescimento do
nacionalismo. Isto marcou o início da ocupação militar britânica do Egito, que ainda era nominalmente parte do
Império Otomano na época. Em 1914, como resultado da declaração de guerra com o Império Otomano,
Grã-Bretanha declarou um protetorado sobre o Egito e depôs o governador do Egito, substituindo-o por outro membro da família,
Hussein Kamil, que foi feito
sultão do Egito pelos britânicos.
A monarquia foi estabelecida e reconhecida pelos britânicos em 1922, na pessoa de
Fuad I do Egito, e lutou com o Wafd, uma ampla organização nacionalista com forte base política em oposição à influência britânica, e os próprios britânicos, que estavam determinados a manter o controle sobre o
Canal do Suez. Outras forças políticas emergentes no período estão o
Partido Comunista (
1925), e a
Irmandade Muçulmana (
1928), que se tornou uma poderosa força política e religiosa.