Reino de Roma (
monarquia romana ou
período régio; ) é a expressão utilizada por convenção para definir o
estado monárquico romano desde a sua
origem (21 de abril de ) até a queda da realeza em A documentação deste período é precária e até mesmo os nomes dos reis são desconhecidos, citando-se apenas os reis lendários, apresentados nas obras de
Virgílio (
Eneida) e
Tito Lívio (
Ab Urbe condita libri). Suas origens são imprecisas, se bem parece claro que foi a primeira forma de governo da cidade, um dado que a
arqueologia e a
linguística parecem confirmar.
Durante este período o
rei (
rex) acumulava as funções
executiva,
judicial e
religiosa, embora seus poderes fossem limitados na área
legislativa, já que o
senado, ou "conselho de anciãos", tinha o direito de veto e sanção das leis apresentadas pelo rei. A
ratificação dessas leis era feita pela assembleia ou cúria, composta de todos os cidadãos em idade militar (até 45 anos). Na fase final da realeza, a partir do fim do , Roma conheceu um período de domínio
etrusco. Os etruscos influenciaram os romanos tanto no plano cultural (disseminação do uso de
túnicas, práticas religiosas e culto a novos deuses), como no plano material (ampliação do comércio e criação de canais de drenagem para secagem de pântanos locais); durante a dominação etrusca a área do
Fórum Romano tornou-se no centro socioeconômico de
Roma.