Cada peça de Xadrez tem uma força e um valor aproximadamente iguais, exceto o Rei, uma vez que ele não pode ser durante uma partida, por isso é considerado uma peça de valor inestimável. Entretanto, assim como as demais peças, têm sua força, que é definida principalmente por sua mobilidade e por outros parâmetros (sua exposição ao perigo, por exemplo). A força do Rei é aproximadamente equivalente à de um Cavalo ou Bispo, isso corresponde a cerca de 3 Peões.

Com os avanços tecnológicos das últimas décadas, tornou-se possível utilizar as valorações das engines de Xadrez para estimar com mais precisão e acurácia a força de cada peça. Além disso, sabe-se também que os valores e as forças relativas evoluem ao longo de uma partida, sendo geralmente maiores na abertura. Variam também conforme particularidades da posição, principalmente conforme a estrutura de Peões. Antes dos computadores, atribuía-se ao Cavalo o valor 3 e ao Bispo o valor 3 ou 3,5, desde a abertura até o final. Os valores atualmente utilizados pelas engines de Xadrez, com base em milhares de partidas de referência, são cerca de 3,19 para o Cavalo e 3,29 para o Bispo quando a partida está no final. Mas na abertura valem 4,03 e 4,10, respectivamente. Estes valores são as médias das engines Sugar 5.3b, Firenzina 2.43 e Protector 1.7. Atribui-se também um bônus em torno de 0,45 pela posse do par de Bispos. O Peão e o Rei são exceções: em vez de diminuírem de força no final, eles aumentam de força. O Peão ganha força porque com menos peças sobre o tabuleiro, pode avançar mais livremente para ser promovido, e o Rei porque com menos peças sobre o tabuleiro, pode centralizar-se e maximizar sua mobilidade sem aumentar significativamente os riscos. Então a força média do Rei é algo entre 3 e 3,5, sendo um pouco menor na abertura e um pouco maior no final.