A
Rebelião Houthi no Iêmen, também conhecida como
insurgência dos houthi no Iêmen ou
Conflito de Sa'dah, foi uma
guerra civil que teve origem no norte do
Iêmen. Iniciada em junho de
2004, quando o clérigo dissidente Hussein Badreddin al-Houthi, ex-parlamentar e líder dos
zaiditas, encabeçou uma revolta contra o governo iemenita. A maioria dos combates ocorreu na
província de Sa'dah, no noroeste do Iêmen, embora alguns dos combates se propagassem pelos
mohafazah vizinhos de
Hajjah,
'Amran,
al-Jawf e na
província saudita de Jizan. Rapidamente a revolta se espalhou pelo país, com a generalização do conflito.
O governo do presidente
Abd Rabbuh Hadi alegou que os
houthi tentavam derrubá-lo para aplicar a lei religiosa xiita. Os rebeldes contra-argumentam que eles estavam "defendendo sua comunidade contra a discriminação" e a agressão do governo. As autoridades iemenitas ainda acusavam o
Irã de dirigir e financiar a insurgência. Em 2015, os houthi tomaram a capital do país,
Saná, e destituiram o governo. Vários países da região, liderados pela
Arábia Saudita, organizaram-se uma
uma intervenção armada para reinstalar Hadi no poder. Enquanto isso, a chamada
al-Qaeda do Iêmen aproveitou-se do caos reinante para expandir sua base de operações na região.