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RMS Queen Mary 2 é um navio de passageiros britânico operado pela
Cunard Line. Ele é o primeiro grande
transatlântico construído desde o
RMS Queen Elizabeth 2 em 1969, o mesmo navio que ele sucedeu como
capitânia da Cunard. O novo navio foi nomeado como
Queen Mary 2 em 2004 pela rainha
Isabel II como homenagem ao
RMS Queen Mary, lançado em 1936. Por sua vez, o
Queen Mary foi nomeado em homenagem a
Maria de Teck, rainha consorte do rei
Jorge V. Com o
Queen Elizabeth 2 se aposentando em 2008, o
Queen Mary 2 é o único transatlântico em atividade na rota entre
Southampton e
Nova Iorque. Ele também é usado como navio de cruzeiro.
O
Queen Mary 2 foi projetado por um grupo de arquitetos navais britânicos liderados por Stephen Payne, apesar do navio não ser uma construção britânica. Na época de sua construção em 2003 nos estaleiros Chantiers de l'Atlantique, ele era o navio de passageiros mais longo, mais alto e mais largo da história, com sua tonelagem de 148.528 também sendo um recorde. O
Queen Mary 2 perdeu esses recordes após a construção do
MS Freedom of the Seas, da
Royal Caribbean International, em abril de 2006. Mesmo com alguns navios de
cruzeiro sendo maiores, o
Queen Mary 2 permanece o maior transatlântico já construído.
O
Queen Mary 2 tinha a intenção de cruzar o
Oceano Atlântico regularmente, e dessa forma foi projetado de forma diferente do que outros navios de passageiros. Seu custo final foi de aproximadamente
US$ 300.000 por ancoradouro, quase o dobro do que os navios de cruzeiro contemporâneos. Os gastos subiram pela alta qualidade do material e pelo projeto de transatlântico; ele precisou de 40% a mais de metal do que um cruzeiro padrão. O
Queen Mary 2 tem uma velocidade máxima de 30
nós (56
km/h) e velocidade de cruzeiro de 26 nós (48 km/h). Ao invés da configuração
diesel-elétrica encontrada em muitos navios, o
Queen Mary 2 usa uma propulsão elétrica integrada.
Turbinas a gás são usadas para aumentar a potência gerada pelo navio.