Nas últimas décadas, têm se verificado uma tendência para a adopção de uma economia
pull em alternativa a uma economia
push devido a uma libertação do comércio e a uma aumento da concorrência, que se traduziu num aumento da
oferta muito para além da
procura. A economia push representa uma época de controlo do mercado por parte do produtor, este pode agrupar grandes quantidades de consumidores, com as mesmas necessidades, e oferece-lhes um produto genérico. Esta abordagem de segmentação procura satisfazer grandes grupos de consumidores, com produtos que são facilmente duplicáveis e de preços genéricos, em que o produtor que apresenta um preço mais baixo é o que conquista o consumidor. Existe uma forte lealdade à marca devido a uma oferta limitada e à grande restrição de escolhas. Na economia
pull há a necessidade de identificar grupos de consumidores com diferentes necessidades, dispondo-lhes produtos feitos à medida (Dias, 2005, p. 144-145).