Concebida originalmente por George Gershwin como uma "ópera folclórica americana",
Porgy and Bess estreou em
Nova York no outono de 1935, e tinha um elenco composto unicamente de cantores negros com formação clássica - uma escolha artística ousada na época. Gershwin escolheu a musicóloga Eva Jessye, também afro-americana, como diretora de coro da ópera.
A obra não foi amplamente aceita como uma ópera legítima nos Estados Unidos até 1976, quando a produção da Houston Grand Opera da partitura completa de Gershwin a estabeleceu como um triunfo artístico. Nove anos mais tarde, a
Metropolitan Opera de Nova York interpretou a obra pela primeira vez, transmitindo-a ao vivo como parte de suas tradicionais apresentações de sábado à tarde. A obra atualmente é considerada parte do repertório operático tradicional, e costuma ser executada internacionalmente. Seu sucesso, no entanto, não veio sem controvérsias; desde o início alguns críticos a consideraram um retrato
racista dos negros americanos.