Nenhuma de suas obras originais sobreviveu até o presente, salvo os grupos escultóricos do
Partenon, mas não se sabe em que medida ele participou pessoalmente na execução. Algumas partes em particular lhe têm sido atribuídas, sem qualquer garantia, e a considerar a quantidade de peças, a relativa rapidez com que foram esculpidas e seu envolvimento concomitante e direto com a gigantesca Atena Partenos, o mais provável é que sua própria mão pouco as tenha tocado, ainda que a homogeneidade dos conjuntos sugira fortemente uma única personalidade criadora na concepção geral da decoração.
Outras obras suas sobrevivem presumivelmente através de cópias romanas, e fragmentos originais a ele atribuídos modernamente, o são em bases também conjeturais. Igualmente sua morte é fonte de controvérsias e nada se sabe ao certo sobre suas circunstâncias. Apesar da quase total ausência de dados concretos sobre sua vida, Fídias é tido como um dos fundadores e um dos mais perfeitos expoentes do Alto Classicismo na escultura, sendo louvado desde quando vivo até os dias de hoje como um dos mais importantes escultores do ocidente.