Fundado sob os princípios da
democracia cristã, notadamente em sua versão italiana (que passou a governar o país após o fim do
fascismo), liderados pelo premier
De Gasperi, e na versão alemã liderado por
Konrad Adenauer, era um partido
conservador moderado, de oposição ao
getulismo, com majoritária expressão em
São Paulo e sem grande impulso nas demais unidades da federação. Ganhou tal força regional graças à liderança populista de
Jânio Quadros, que em
1953 se elegeu prefeito da capital paulista pelo PDC (tendo sido expulso pouco tempo depois por divergências com a cúpula partidária). Governou São Paulo por quatro anos (
1959 a
1963, com Carvalho Pinto). Suas mais frequentes alianças eram com a
União Democrática Nacional e o seu principal rival nas urnas era o
Partido Social Progressista, comandado por
Adhemar de Barros. O PDC conseguia seus melhores resultados na capital paulista, ao passo que o PSP era dominante no interior.
Militaram no PDC políticos como o paranaense
Ney Braga,
Plinio de Arruda Sampaio,
Alvaro Valle,
José Richa,
Nelson Marchesan, e outros, que se destacaram no período posterior ao da ditadura militar após 1964; Em 1960, o PDC elegeu o prefeito de Porto Alegre, Loureiro da Rocha, derrotando o PTB. O PDC centrista sempre teve representação na Câmara dos Deputados, no período 1945-65, até sua dissolução pelo AI-2.