O
panteão egípcio consistia das diversas
divindades veneradas pelos
antigos egípcios. Diversas das principais divindades eram descritas como criadores do universo; entre elas estão
Atum,
Rá,
Amon e
Ptah, entre outros, bem como formas compostas destes deuses, tais como
Amon-Rá. Isto não era visto pelos egípcios como algo contraditório. O desenvolvimento da religião egípcia durante o
Império Novo fez com que alguns
egiptólogos mais antigos, como o
inglês E. A. Wallis Budge, especulassem que os egípcios seriam, na realidade,
monoteístas. Outros, como o também inglês
Sir Flinders Petrie, consideravam-nos
politeístas. Para o egiptólogo
letão Erik Hornung o melhor termo para descrever à religião dos egípcios seria 'henoteísmo', termo que descreve 'o culto de um deus por vez, porém não de um deus único.'
O termo
egípcio para "
deusa" era
neṯeret (
nṯrt; também
transliterado netjeret,
nečeret) e o termo para deus era
neṯer (
nṯr; também
netjer,
nečer). O
hieróglifo correspondente representa uma vara ou bastão envolto em tecido, com uma das pontas do tecido mostrada em seu topo. A utilização deste sinal estava associada aos mastros de bandeiras colocados nas torres situadas à entrada dos
templos egípcios. Entre os
hieróglifos alternativos usados para designar as divindades estavam uma
estrela, uma figura humama agachada ou um
falcão sobre um poleiro.