A
pandemia de gripe de 2009 (inicialmente designada como
gripe suína e em abril de 2009 como
gripe A) foi um
surto global de uma variante de
gripe suína cujos primeiros casos ocorreram no
México em meados do mês de março de 2009. Veio a espalhar-se pelo mundo, tendo começado pela
América do Norte, atingindo pouco tempo depois a
Europa e a
Oceania. O
vírus foi identificado como uma nova cepa do já conhecido
Influenza A subtipo H1N1, o mesmo vírus responsável pelo maior número de casos de gripe entre humanos, o que tornou possível também a designação
nova gripe A, em oposição à gripe A comum. Ele contém
ADN típico de vírus aviários, suínos e humanos, incluindo elementos dos vírus suínos europeus e asiáticos. Os sintomas da doença são o aparecimento repentino de
febre,
tosse,
dor de cabeça intensa,
dores musculares e nas
articulações, irritação nos
olhos e
fluxo nasal.
A
Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou em 25 de Abril de 2009 que a epidemia é um caso de "emergência na saúde pública internacional", significando que os países em todo o mundo deverão acentuar a vigilância em relação à propagação do vírus. No dia 27 de Abril de 2009, a mesma organização elevou o nível de alerta pandêmico para 4, o que significa que se verifica transmissão pessoa a pessoa, com risco de surtos localizados. Dois dias depois, no dia 29, OMS eleva para 5 o nível de alerta, o que significa que há a transmissão da doença entre pessoas em pelo menos dois países com um risco de
pandemia iminente. A escala da OMS vai de 1 a 6. No dia
11 de junho o nível de alerta subiu ao máximo (nível 6) e é decretada a pandemia, visto esta existir em mais de 75 países e em vários continentes.
Em
10 de agosto de 2010, a diretora-geral do organismo da
Organização Mundial da Saúde,
Margaret Chan, anunciou o fim da pandemia de gripe A (H1N1). "
O mundo não está mais na fase seis de alerta pandémico. Passamos para a fase pós-pandémica", disse a directora-geral do organismo. Chan observou que a pandemia de gripe A (H1N1) poderia ter sido muito pior. Segundo as últimas estatísticas da OMS, o vírus causou a morte de mais de 18 mil pessoas desde o seu aparecimento, em abril de 2009.