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Programação neurolinguística
Programação Neurolinguística (PNL) foi concebida por Richard Bandler, bacharel em Filosofia e Psicologia pela Universidade da Califórnia, e John Grinder, linguista. Seus adeptos consideram que se trata de uma metodologia de estudo da estrutura subjetiva da experiência humana e sua aplicação na geração de novos ou melhorados comportamentos, e a classificam como uma "ferramenta educacional". Porém, como PNL não atende aos critérios de cientificidade propostos por Popper e outros filósofos da Ciência, especialmente os princípios da verificabilidade e da falseabilidade, PNL é classificada como pseudociência.

Na opinião de seus idealizadores e seguidores, programar a mente das pessoas através do uso da linguagem se baseia num conjunto de modelos, estratégias e mudanças de crenças que seus praticantes utilizam, visando uma comunicação positiva e eficiente entre as pessoas e consigo mesmas com o objetivo de conquistar a excelência e o desenvolvimento pessoal e profissional. É baseada na crença de que a mente, o corpo e a linguagem interagem para criar a percepção que cada indivíduo tem do mundo, e tal percepção pode ser alterada pela aplicação de uma variedade de técnicas. A fonte que embasa tais técnicas, chamada de "modelagem", envolve a reprodução cuidadosa dos comportamentos e crenças daqueles que atingiram o "sucesso".

Embora não existam estudos sistemáticos e rigorosos para verificar a validade das hipóteses sobre as quais se alicerça a PNL, os conceitos que ela propõe se harmonizam com outras pseudociências amplamente consagradas, como psicanálise e diversos conceitos publicitários. É importante esclarecer que a inadequação ao método científico no processo de desenvolvimento das proposições sobre as quais a PNL é erigida não implica que ela não seja útil, ou não seja uma boa representação da realidade. Implica apenas que não se pode saber se ela é útil ou não, nem se é representativa da realidade ou não, pois não havendo experimentos que corroborem suas hipóteses, não há motivos para aceitar tais hipóteses como válidas, nem para rejeitá-las como inválidas, sendo uma decisão pessoal acreditar ou não nos dogmas que o modelo propõe.


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