Um
pêndulo de Foucault (pronunciado "fu-cô"), assim chamado em referência ao francês
Jean Bernard Léon Foucault, é uma experiência concebida para demonstrar a
rotação da Terra em relação a um referencial, bem como a existência da
força de Coriolis. A primeira demonstração data de
1851, quando um
pêndulo de 30kg foi fixado ao teto do
Panthéon de
Paris por um fio de 67 metros de comprimento. Durante o movimento areia ia se escorrendo da
esfera, com a intenção de marcar no chão a
trajetória do pêndulo, o rastro deixado pela areia não se sobrepunha um ao outro, mas sim existia um espaçamento entre um e outro a cada
período do pêndulo completado. A originalidade do pêndulo reside no fato de ter liberdade de
oscilação em qualquer direção, ou seja, o plano pendular não é fixo. A rotação do plano pendular é devida à
rotação da Terra. A velocidade e a direção de rotação do plano pendular permitem igualmente determinar a
latitude do local da experiência sem nenhuma observação astronômica exterior.