Não se sabe praticamente nada da vida ou do status social de Oseias. De acordo com o
Livro de Oseias, teria se casado com a
prostituta Gomer, filha de Diblaim, por ordem de
Deus. Viveu no
Reino do Norte durante os reinados de
Uzias,
Jotão,
Acaz e
Ezequias, reis de Judá, e de
Jeroboão, filho de Joás, rei de Israel, entre
780 e
725 a.C.. Em Oseias 5:8 existe uma referência às guerras que levaram à captura do reino pelos
assírios, ocorrida em torno de 734-732 a.C.; não se sabe ao certo se Oseias teria também vivido a destruição de Samária, que é prevista em Oseias 13:1.
A vida familiar de Oseias refletia a relação "adúltera" que Israel havia construído com os deuses
politeístas. Os nomes de seus filhos lhes transformaram em profecias ambulantes da queda da dinastia dominante e do pacto rompido com Deus -
de maneira muito semelhante ao profeta Isaías uma geração mais tarde. Oseias frequentemente é visto como um "profeta do destino", porém sob sua mensagem de destruição está uma promessa de restauração. O
Talmude (
Pesachim 87a) alega que ele teria sido o maior profeta de sua geração (que incluiu o mais notório Isaías).