Embora retratado como "
Deskulakização ", a operação se destinava a facilitar a forçada coletivização das famílias rurais e de eliminar a base de apoio para a insurgência dos Forest Brothers (Irmãos da Floresta) contra a
ocupação soviética. Assim, os soviéticos escolheram especificamente nacionalistas anti-soviéticos, partidários e parentes dos Forest Brothers, veteranos que serviram no exercito alemão e parentes dos já presos nos
Gulag Soviéticos por alegadas actividades anti-soviéticas. A deportação cumpriu seus objetivos: dentro de algumas semanas, a maioria das famílias rurais aceitou a coletivização e se organizaram em
kolkhozes (fazendas coletivas).
Devido à alta taxa de mortalidade dos deportados durante os primeiros anos de seu exílio na Sibéria, causado pela falha das autoridades soviéticas de fornecer roupas ou habitação adequada no local de destino, seja por negligência ou premeditação, algumas fontes consideram estas deportações um ato de
genocídio. Com base na Cláusula Martens e os princípios da Carta de Nuremberg, o
Tribunal Europeu dos Direitos Humanos considerou que a deportação de março constituiu um
crime contra a humanidade.