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Operação Anaconda (Guerra do Afeganistão)
A Operação Anaconda é o codinome de uma operação ocorrida no início de março de 2002. Os agentes paramilitares da CIA, trabalhando com as forças militares afegãs aliadas e outros aliados, tentaram destruir as forças da al-Qaeda e do Talibã. A operação foi realizada no Vale de Shah-i-Kot e Montanhas Arma no sudeste de Zormat. Esta operação foi a primeira batalha em grande escala na guerra dos Estados Unidos no Afeganistão desde a Batalha de Tora Bora em dezembro de 2001. Foi a primeira operação no teatro do Afeganistão a envolver um grande número de forças estadunidenses convencionais (ou seja, não sendo Special Operations Forces) participando de atividades de combate direto.

Entre 2 de março e 16 de março de 2002, 1.700 soldados norte-americanos transportados por via aérea e 1.000 milicianos pró-governo afegão lutaram contra 300 a 1.000 membros da al-Qaeda e do Talibã para obter o controle do vale. As forças talibãs e da Al-Qaeda dispararam morteiros e metralhadoras pesadas de posições entrincheiradas nas cavernas e cumes do terreno montanhoso das forças estadunidenses na tentativa de proteger a área. O comandante do Talibã afegão Maulavi Saifur Rehman Mansoor mais tarde conduziu reforços talibãs para se juntar à batalha. As forças dos Estados Unidos estimaram a força dos rebeldes no vale de Shah-i-Kot em 150 a 200, porém a informação mais tarde sugeriu que a força real era de 500 a 1.000 combatentes. As forças norte-americanas estimavam que haviam matado pelo menos 500 combatentes durante a vigência da batalha, no entanto jornalistas depois observaram que apenas 23 corpos foram encontrados - e críticos sugeriram, após alguns dias, que a operação "foi mais impulsionada pela obsessão da mídia do que necessidade militar".


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