O título de
Marquês das Minas foi um
título nobiliárquico de
Portugal. Foi inicialmente prometido, por patente passada pelo rei
Filipe II de Portugal a 2 de Janeiro de 1608, a D. Francisco de Sousa, filho do
Conde do Prado D. Pedro de Sousa, e sétimo
Governador-geral do Brasil de 1592 a 1602. D. Francisco foi novamente enviado ao Brasil como governador em 1609, mas morreu logo em 1611, sem ter chegado a cumprir o novo mandato a que tinha sido nomeado, e assim sem ter sido agraciado com o título.
O título acabou por apenas ser atribuído ao seu neto homónimo,
D. Francisco de Sousa: o primeiro Marquês das Minas recebeu o título que fora prometido ao avô por carta de
D. Afonso VI de 7 de Janeiro de 1670, depois de se ter destacado na
Guerra da Restauração (1640-1668) e depois como embaixador a
Roma em 1669. Posteriormente este D. Francisco de Sousa herdou ainda o título de
Conde do Prado que fora atribuído em 1525 ao seu quarto avô, sendo 3.º Conde do Prado para além de 1.º Marquês das Minas. Ao ser absorvido pelo marquesado, o título condal foi depois usado pelos filhos primogénitos dos marqueses em vida destes como
título de cortesia, tal como era costume.
O primeiro marquês, para além do seu papel nas campanhas da Aclamação, teve também um importante papel como diplomata depois da guerra. Mas foi o seu filho,
D. António Luís de Sousa, o 2.º e dito
Marquês das Minas, o mais famoso membro da Casa, graças ao seu papel na
Guerra de Sucessão Espanhola (1701-1714).