Na
mitologia grega,
Maia (do
grego dórico Μαία) é uma
deusa plêiadiana; uma das sete irmãs, filhas de
Atlas e
Plêione. Para que escapassem do gigante
Órion, Zeus transformou-as no
aglomerado estelar das
Plêiades, integrante da
constelação de Touro. Passando a viver na
Via Láctea, exílio e lar das deidades menores; com
Zeus, Maia teve
Hermes,
o belo mensageiro dos deuses. Maia e Hermes temiam a fúria de
Hera, por ciúmes de Zeus. Porém, em vez de serem odiados, os dois conseguiram a simpatia de Hera.
Na
mitologia romana,
Maia Maiestas é a
deusa da
fecundidade e da projeção da
energia vital, e da
primavera, talvez seja uma outra concepção da grega. Maiestas personifica o despertar da natureza na primavera e o renascimento; veio tornar-se a mentora de seu filho
Mercúrio. Identificada como
Fauna e
Bona Dea,
a boa deusa. Maia pode ser equivalente à uma velha deusa da Primavera dos primeiros
povos itálicos. Maia Maiestas é também deusa a fértil estação das chuvas, e possivelmente fosse a mais bela das Plêiades. Seu nome significa literalemente "pequena mãe",
hipocorístico tradicionalmente dado a uma mulher idosa, uma avó,
ama de leite ou
parteira.. O termo "
maiêutica" seria também derivado do nome dessa
ninfa da
Arcádia.Alguns afirmam que o quinto mês do
calendário juliano, o mês de
maio (em
latim,
Maius), deriva do seu nome. O primeiro e o décimo-quinto dias de maio eram consagrados a ela. No primeiro de maio, o
flâmine de
Vulcano sacrificava uma porca grávida, um sacrifício adequado também para uma deusa da terra como a
Bona Dea.