O prefixo "médio" traduzia um certo preconceito em relação ao pensamento filosófico produzido nesse período, considerado, até algumas décadas atrás, como simples fase de transição entre o
platonismo cético do
período helenístico e o
neoplatonismo que floresceria a partir do século III. Mais recentemente, entretanto, a filosofia da era imperial foi reavaliada pelos
historiadores da filosofia, que afinal reconheceram a originalidade e especificidade dos pensadores médio platônicos.
O médio platonismo foi a principal fonte a que recorreram os
Padres da Igreja para elaborar racionalmente a mensagem religiosa, consubstanciada na
Patrística.