A
Linha McMahon é uma linha de demarcação num
mapa anexado à Convenção de Simla, esta um
tratado entre o
Reino Unido e o
Tibete celebrado em
1914. Recebe o nome de Sir Henry McMahon, secretário do Exterior da
Índia britânica e o negociador-chefe britânico da convenção. A linha, que se estende ao longo dos cumes do
Himalaia por 885 km, era a fronteira entre a Índia britânica e o Tibete, mas a
China se recusou a reconhecer e a ratificar todos os pontos do tratado, em especial a validade da fronteira traçada pela linha McMahon. Modernamente, a
Índia e o governo tibetano no
exílio a consideram a fronteira nacional.
A China recusa validade ao tratado ao argumento de que o Tibete não era um
Estado soberano na época em que a convenção foi celebrada. A partir de
1910, o governo britânico passou a tratar o Tibete como independente
de facto. Os sucessivos governos chineses desde então ressaltam que nenhum governo soberano jamais reconheceu a declaração de independência de
Lhasa em
1913 e, por conseguinte, Pequim não considera a linha McMahon como a fronteira. Os mapas chineses consideram um território de cerca de km² ao sul da linha como chinês, chamando-o de Tibete do Sul, enquanto que a Índia o considera parte de
Arunachal Pradesh. Tropas chinesas ocuparam aquela área por um breve período durante a
guerra sino-indiana de
1962-
3.