A
lavagem cerebral,
lavagem de cérebro,
reforma de pensamento ou
reeducação é qualquer esforço constituído visando a mudar certas atitudes e
crenças de uma pessoa - crenças estas consideradas indesejáveis ou em conflito com as crenças e conhecimentos das outras pessoas - utilizando-se, para tal, de métodos agressivos, como
cansaço, substâncias químicas e
persuasão, aplicados sobre pessoas que estão privadas da livre determinação de sua
vontade (como
prisioneiros de guerra, por exemplo). Por meio da lavagem cerebral, indivíduos passam a ter
opiniões que não teriam se estivessem em condições de plena
liberdade.
Motivos para a lavagem cerebral podem incluir o objetivo de afetar o pensamento e comportamento do indivíduo que o sistema de
valores padrão considera indesejável. A lavagem cerebral é, atualmente, um elemento forte na cultura popular globalizada e, muitas vezes, é retratada como uma
teoria conspiratória.
Em 1987, a Câmara de Responsabilidade Social e Ética para a Psicologia (BSERP) da
American Psychological Association (APA), provisoriamente, recusou o reconhecimento da lavagem cerebral, pela carência de informações
científicas sólidas a seu favor, embora o debate continue em curso.