Talvez devido à incompreensão dos primeiros estudiosos ocidentais que tentaram compreender o budismo tibetano, o termo
lama vem sendo aplicado erroneamente, ao longo da história, para monges tibetanos de uma maneira geral. Da mesma maneira, o budismo tibetano é chamado de
lamaísmo por alguns acadêmicos e viajantes ocidentais, que não compreenderam que estavam testemunhando uma forma de
budismo, e desconheciam a distinção entre o budismo tibetano e o
Bön.
Lamaísmo é um termo considerado pejorativo hoje em dia.
Na prática
vajrayana do budismo tibetano, o lama freqüentemente é um guia espiritual tântrico, o
guru para o aspirante a
yogi ou
yogini budista. Como tal, o lama aparece como uma das chamadas 'Três Raízes', uma variante das '
Três Jóias' - na forma de guru, juntamente com o
yidam e protetor, que pode ser um
dakini,
dharmapala ou alguma outra figura divina budista.