O
manx,
manês ou
manquês (
Gaelg ou
Gailck, ou ) é uma
língua gaélica falada na
ilha de Man. O último habitante desta
ilha a usá-la como língua materna foi
Ned Maddrell, um pescador falecido em
1974. No entanto, por esta altura muitos cidadãos da ilha já se tinham empenhado num projecto para fazer reviver a língua, aprendendo-a como segunda língua para ensinar à descendência. Os primeiros novos falantes nativos de manx (bilíngues em
inglês) começaram agora a surgir, crianças educadas em Manx por pais não falantes nativos da língua, inteirando cerca de 300 falantes.
Estreitamente relacionada com o gaélico da
Escócia e com os dialectos irlandeses orientais (Ulster e Galloway), o primeiro documento literário é uma tradução de um livro de orações
anglicano por volta de 1610 encomendada pelo Bispo de Sodor e Mann, John Phillips. Conheceu uma época de esplendor literário nos séculos
XVII e
XVIII. As baladas históricas conservaram-se num manuscrito de finais do século XVIII, que recolhe uma tradição oral anterior. Também se conservam baladas de tema ossiânico; poesia religiosa (
carvals, equivalentes aos
carols (cânticos) ingleses, embora nem sempre de tema natalício, canções de embalar, pastoris e marítimas.
O manx é usado pelo
Tynwald, o parlamento da Ilha de Man, sendo todas as leis lidas em voz alta pelo
Yn Lhaihder ("o leitor") tanto em manx como em inglês. É reconhecido pela Carta Europeia das Línguas Minoritárias.