Kepler viveu numa época em que não havia nenhuma distinção clara entre astronomia e
astrologia, mas havia uma forte divisão entre a astronomia (um ramo da
matemática dentro das
artes liberais) e a
física (um ramo da
filosofia natural). Kepler também incorporou raciocínios e argumentos religiosos em seu trabalho, motivado pela convicção religiosa de que Deus havia criado o mundo de acordo com um plano inteligível, acessível através da luz
natural da
razão. Kepler descreveu sua nova astronomia como "física celeste", como "uma excursão à
Metafísica de
Aristóteles" e como "um suplemento de
Sobre o Céu de Aristóteles", transformando a antiga tradição da cosmologia física ao tratar a astronomia como parte de uma física matemática universal.