José Maria da Silva Paranhos, Visconde do Rio Branco (
Salvador, –
Rio de Janeiro, ), foi um político, monarquista, diplomata e jornalista brasileiro. Rio Branco nasceu na capital da
capitania da Baía de Todos os Santos em uma família rica, porém a maior parte da fortuna foi perdida após a morte de seus pais ainda em sua infância.
Seu trabalho como jornalista, destacando as ameaças representadas pelos conflitos armados nas repúblicas do
rio da Prata (
Confederação Argentina e
Uruguai), atraiu a atenção de
Honório Hermeto Carneiro Leão, Marquês do Paraná, que o convidou a trabalhar como seu secretário em uma missão diplomática em
Montevidéu. Eles foram bem sucedidos na formação de alianças que eventualmente contribuíram para a queda de
Juan Manuel de Rosas, ditador argentino que declarou guerra contra o
Brasil. Rio Branco se juntou em 1853 ao
Partido Conservador de Paraná e mais tarde fez parte do gabinete que o segundo presidiu. Rapidamente cresceu dentro do partido, durante a década de 1860, enquanto vários membros se juntavam ao partido recém criado da
Liga Progressista. Rio Branco foi enviado ao Uruguai em 1864 com o objetivo de conseguir um fim diplomático para a
Guerra do Uruguai. Mesmo sendo bem sucedido, acabou repentinamente dispensado do cargo. Foi chamado novamente em 1869 e enviado para o
Paraguai, desta vez para negociar o fim da
Guerra do Paraguai. Seus esforços foram reconhecidos e Pedro II lhe criou o título de Visconde do Rio Branco.