John Byrne gosta de inserir sensualidade em seus desenhos, tendo esse gosto atingido o máximo com a série da Mulher-Hulk, na qual explorou toda essa qualidade inerente da personagem. Quando trabalhou com os X-Mens, "esquentou" o relacionamento de
Ciclope e da
Garota Marvel (na época chamada de Fênix). A repercussão positiva fez com que tentasse fazer o mesmo ao assumir outros personagens tradicionais, que até então não recebiam esse típo de abordagem em função do rígido Controle de Ética dos quadrinhos americanos (
Comics Code Authority): ao desenhar o Hulk, casou
Bruce Banner com Betty Ross; na série do
Capitão América, criou algumas candidatas a namoradas do herói;
Namor e a
Mulher Invisível tiveram realçadas as respectivas sensualidades.
Byrne também tentou explorar a homossexualidade no universo dos super-heróis. O exemplo mais lembrado é o de Estrela Polar, membro da
Tropa Alfa. Todavia, na época o artista não conseguiu explorar essa ideia, por pressões editoriais. Somente nos quadrinhos atuais o herói canadense finalmente assumiu sua
orientação sexual. Na
célebre reestruturação do Superman, lançou a personagem da policial
Maggie Sawyer, explicitamente homossexual.