Jerusalém (, ; , ; , ), localizada em um planalto nas
montanhas da Judeia entre o
Mediterrâneo e o
mar Morto, é uma das
cidades mais antigas do mundo. É considerada
sagrada pelas três principais
religiões abraâmicas —
judaísmo,
cristianismo e
islamismo.
Israelenses e
palestinos reivindicam a cidade como sua
capital, mas
Israel mantém suas principais instituições governamentais em Jerusalém, enquanto o
Estado da Palestina, em última instância, apenas a prevê como a sua futura sede política; nenhuma das reivindicações, no entanto, é amplamente reconhecida pela comunidade internacional.
De acordo com a
tradição bíblica, o rei
Davi conquistou a cidade dos
jebuseus e estabeleceu-a como a capital do
Reino Unido de Israel, enquanto seu filho, o rei
Salomão, encomendou a construção do
Primeiro Templo. Estes eventos fundamentais, abrangendo o fim do , assumiram uma
importância simbólica central para o
povo judeu. O apelido de "cidade santa" (
עיר הקודש, transliterado
‘ir haqodesh) foi provavelmente associado a Jerusalém no período pós-
exílio. A santidade de Jerusalém no cristianismo, conservada na
Septuaginta, que os cristãos adotaram como sua própria autoridade, foi reforçada pelo relato do
Novo Testamento da
crucificação de
Jesus. Para o
islã sunita, a cidade é o terceiro lugar mais sagrado do mundo, depois de
Meca e
Medina, na
Arábia Saudita. Na tradição islâmica em 610 dC, a cidade é a primeira
Qibla — o ponto focal para a oração muçulmana (
salat) — e é onde
Maomé fez sua
viagem noturna, quando teria ascendido aos céus e falado com Deus, de acordo com o
Alcorão. Como resultado, apesar de ter uma área de apenas 0,9 quilômetros quadrados, a Cidade Antiga é o lar de muitos locais de importância religiosa seminal, entre eles o
Monte do Templo e sua
parede ocidental, a
Igreja do Santo Sepulcro, a
Cúpula da Rocha, a
Tumba do Jardim e
Mesquita de al-Aqsa.