Um
jardim botânico é um
jardim dedicado à coleção, cultivo e exposição de uma ampla diversidade de
plantas, identificadas de acordo com o
nome botânico. Pode ter coleções especializadas em determinadas plantas, como
cactos e
suculentas, ervas aromáticas, plantas de determinadas regiões do mundo, ou ter ainda
estufas com coleções de plantas
tropicais,
alpinas ou outro tipo de
plantas exóticas. Entre os serviços geralmente disponibilizados para o público estão visitas guiadas, exposições educativas, exposições artísticas, salas de leitura e atuações artísticas e musicais ao ar livre.
Os jardins botânicos são na sua maioria geridos por
universidades ou outras organizações de investigação científica, estando associados a programas de investigação em
taxonomia ou outros aspetos de ciência
botânica, para os quais contam com um
herbário. Por princípio, o seu papel é a manutenção de coleções documentadas de plantas vivas com a finalidade de investigação científica, conservação, exposição e educação, embora isto dependa dos recursos disponíveis e do interesse particular de cada jardim botânico.
Os jardins botânicos modernos têm origem nos jardins medicinais
medievais europeus, denominados jardins dos simples, o primeiro dos quais fundado durante o
Renascimento italiano no . Com a importação de novas plantas e exploração de territórios fora da Europa, a partir do , a botânica foi-se gradualmente afirmando como uma ciência independente da
medicina. No , os botânicos implementaram sistemas de nomenclatura, os quais eram muitas vezes mostrados nos canteiros de jardins com propósitos educativos. A partir do , com o desenvolvimento do comércio de espécies botânicas, começaram a ser implementados jardins botânicos nos trópicos.